Fonte: Local

O ano de 2013 acabou da forma como Robert Scheidt encomendaria, se assim fosse possível. Apenas 15 dias depois de conquistar o Mundial de Laser no Omã, aos 40 anos, no final de novembro, o velejador paulista comemorou, ao lado de Bruno Prada, o título da inédita Star Sailors League, nas Bahamas, competindo contra os melhores velejadores do mundo na classe Star. A vitória obtida no Oriente Médio ratificou a proposta de seguir rumo aos Jogos de 2016 para lutar pela sexta medalha olímpica 'em casa', enquanto o título conquistado no Caribe deixa aberta a mesma possibilidade no caso de um improvável retorno da Star ao programa da vela na Olimpíada do Rio.

"Conquistar uma medalha de ouro aos 43 anos, em casa, diante da família e da torcida brasileira e poder encerrar a carreira dessa forma, será um sonho" projeta Scheidt, dono de dois ouros (Atlanta/1996 e Atenas/2004, na Laser), duas pratas (Sydney/2000, na Laser, e Pequim/2008, na Star) e um bronze (Londres/2012, na Star). "Se a Star voltar ao programa olímpico posso retornar à classe, que seria mais adequada à minha idade porque exige menos do físico. Tenho uma bagagem muito grande na Star, mas hoje a minha realidade é a classe Laser. Como eu venci o Mundial no Omã, também sinto-me candidato para disputar a Olimpíada em 2016 nessa classe. O barco em que vou competir será apenas uma ferramenta para eu tentar buscar mais um título."