Mundial da classe Star no RJ - Ingleses
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Os ingleses Iain Percy e Andrew Simpson, que completaram a terceira regata em segundo lugar, comemoraram a liderança da competição. "Mudamos um pouco o nosso modo de velejar em relação ao domingo e essa nova técnica rendeu bons frutos", disse Percy, campeão olímpico na China. "Vamos tentar velejar de novo dessa forma, mas é muito difícil, pois depende das mudanças do vento, das correntes e da entrada da maré."
Já os franceses Xavier Rohart e Pierre Ponsot, ganhadores da Regata Transpreto, ficaram aliviados com o resultado. "Tudo deu certo para nós, fomos muito rápido e parece que estava tudo no sinal verde", brincou Rohart, campeão mundial de 2003 e 2005, que terminou em 66º na primeira regata e em 14º na segunda. "A primeira prova foi um verdadeiro desastre e temos consciência de nossas dificuldades", prosseguiu o timoneiro, que ocupa a 26ª posição. "Temos de torcer para erros do Iain e dos suíços Flávio Marazzi e Enrico de Maria e isso é muito difícil."
Outro destaque da terceira regata foi a dupla brasileira Renato Cunha e Marcos Mascarenhas, que terminou na excepcional terceira colocação, sendo os brasileiros mais bem colocados do dia. Eles estiveram sempre entre os primeiros e chegaram a ocupar o segundo lugar, mas foram ultrapassados pelos britânicos. "Foi uma regata muito difícil, mas que me deixou muito feliz", disse o comandante do veleiro Ventaneiro, que disputa torneios de Oceano.
Os alemães Johannes Babendererde e Timo Jacobs, que lideraram os dois primeiros dias do Mundial, terminaram nesta segunda em 39º e passaram a ocupar a 11ª colocação.
Assim como ocorreu na segunda-feira, a largada desta terça-feira também foi nervosa. Somente na quinta tentativa os árbitros deram como válida a partida e assim mesmo com quatro duplas participantes punidas com a bandeira preta de desclassificação: as brasileiras João Marcos de Almeida / Manuel Bunge e Francisco Siemsen / Manfredo Floricke, a italiana Silvio Santoni / Fabio Toccoli e a alemã Alexander Schlonski / Frithjof Kleen, que terminou em segundo lugar no domingo.
Nas quatro primeiras tentativas, os juízes não decidiram punir ninguém porque a corrente e a maré estavam empurrando os barcos para frente e, por isso, resolveram fazer chamada geral para nova largada, com aviso de que haveria punição a partir do quinto sinal de partida.