Fonte: Olimpic Sails
A Olimpic Sails está anunciando oficialmente o Projeto Macros Brasil, a mais nova ação da Olimpic Sails no país. Desenhada em parceria com a Olimpic Sails Italy, o maior investimento de uma veleria já feito na América do Sul, é um projeto audacioso, que coloca o país definitivamente no seleto grupo de fabricantes de velas de última geração.
Na tecnologia Macros, a vela é desenhada eletronicamente em três dimensões, com análise aerodinâmcia (túnel de vento) e avaliação mecânica, através de um software específico, assim como ocorre na tecnologia SPACE. As fibras são laminadas por um equipamento eletrônico automatizado, não havendo interação humana no processo de estruturação. A constituição de sua fibratura leva em consideração o produto acabado. A vela é fabricada em painéis que são laminados individualmente recebendo fios devidamente posicionados para melhor suportar os esforços da vela. O sistema de soldagem dos filmes é feito a vácuo, recebendo ainda uma carga termomecânica. Esse processo garante a durabilidade e evita a delaminação do tecido. A tecnologia permite ainda utilizar mais fios, trabalhando também com uma variedade maior de fibras.
O produto Macros atende uma gama enorme de barcos, sem limitação de tamanho. Hoje, na Itália, é possível ver barcos com 85 pés navegando com velas em Macros. O método de fabricação com painéis direcionados permite a produção de velas exatamente iguais, que é algo fundamental para classes “one design”. Grandes avanços foram conseguidos nessa área com a tecnologia SPACE (Fio Contínuo). No caso do Macros, essa exatidão é ainda maior, pois o processo de laminação é totalmente automatizado.
O sistema de laminação automatizada aponta menos diferença entre o projeto eletrônico e o resultado final (vela acabada), o que acarreta desenvolvimento mais rápido, economizando tempo e recursos.
As principais velerias do mundo têm concentrado sua produção em pontos estratégicos do globo, buscando economia de escala, sinergia e logística. Na Olimpic Sails, também é assim, a nossa diferença é que o Brasil é considerado um ponto estratégico na América do Sul, o que reforça o investimento para tornar a operação brasileira ainda mais robusta.
REPOSICIONAMENTO DA OLIMPIC SAILS SOUTH AMERICA: Após quatro anos de atividade no Brasil, a empresa aperfeiçoou seus processos, tanto de produção como administrativo e comercial. Atingiu um importante nível de controle de resultados e de custos. Consolidou sua marca no mercado brasileiro, através de uma rede de vendas bem estabelecida nos principais centros de náutica. Definiu um plano de negócio para o futuro, em que o crescimento nos principais mercados da América do Sul é o principal objetivo. Desta forma, como parte do plano, intensificou a busca por novas oportunidades de negócio para fortificar a posição da marca na região. A tecnologia Macros igualará a veleria local às mais importantes do mundo. Atualmente a Olimpic Sails desponta como o maior fabricante de velas em atividade no Brasil. Nos próximos três anos, o objetivo é tornar-se a maior e mais completa veleria da América do Sul, produzindo localmente seus produtos, com independência, autonomia e domínio sobre as tecnologias e processos produtivos.
ESTREIA NO BRASIL: Seguindo o plano de lançamento, a classe Soto 40 foi escolhida como a primeira a receber o produto MACROS e, desde janeiro, suas velas têm sido desenvolvidas na nova tecnologia. A Taça Comodoro, disputada em maio no Rio de Janeiro, serviu de lançamento para a nova fase do produto no Brasil. A equipe do MAGIA V, de Torben Grael, estreou a nova vela grande MACROS Os reforços internos da nova tecnologia são menores em relação ao tamanho do reforço externo (tecido preto) do SPACE. Mesmo construído em painéis, o MACROS apresenta fibratura muito parecida com o fio contínuo. Isso se dá devido ao posicionamento eletrônico das fibras.
Fonte: Náutica
A equipe Phoenix, liderada por Eduardo Souza Ramos, divulgou um vídeo sobre a ação da tripulação a bordo do moderno TP52. O brasileiro faz campanha desde o início do ano na categoria de vela oceânica. Outros velejadores como André Fonseca fazem parte dessa tripulação, que corre os principais campeonatos de TP52.
Fonte: PecciCom
Terminou no último sábado (5) em Malcesine, na Itália, o Mundial da classe Star. Lars Grael e Samuel Gonçalves encerraram a sua participação na competição na modesta 19ª colocação, apesar de ser a única dupla com duas vitórias nas seis regatas. Os dois acabaram sendo prejudicados por erros dos juízes e ficaram de fora da briga pelo título. Os vencedores foram os alemães Robert Stanjek e Kleen Frithjof.
“Errei em provavelmente ousar demais no posicionamento de partida, mas a arbitragem amadora e a organização local abusaram nos erros de largadas, montagem de percursos e sinalizações”, disse Lars.
Na primeira regata da série, Lars e Samuca foram quartos colocados, porém a Comissão de Regatas desclassificou a dupla, alegando que tinham largado escapado. Já na quarta regata, novamente foram desclassificados pelo mesmo motivo, em uma largada que acabou sendo anulada. Na largada seguinte também anulada, a arbitragem optou por perdoar todos os barcos que foram vistos adiantados na linha de partida, algo que não é comum. Com tantos erros que fugiram do controle, o tão sonhado título mundial teve que ser adiado.
Lars e Samuel estarão de volta ao Brasil no dia 10 e seguirão para Ilhabela, onde disputam, a partir do dia 19, o Sul-Americano da classe Star. A dupla tentará conquistar o quarto título internacional do ano, após vencer a Levin Memorial Cup e a Bacardi Cup, em Miami, e o Hemisfério Ocidental, em New Hampshire, todos nos Estados Unidos.
Na raia em Ilhabela, encontrarão adversários fortes, como a atual dupla bicampeã Sul-Americana Marcelo Fuchs e Ronald Seifert (que foi 5a colocada no Campeonato Mundial, melhor resultado de um time brasileiro), o tri-campeão Mundial de Star Bruno Prada (que na Itália foi 3º colocado como proeiro do Norueguês Eivind Melleby), além de estrangeiros, como o argentino Torkel Borgstrom.
Lars Grael e Samuel Gonçalves contam com o patrocínio da Light através da Lei de Incentivo do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Resultado final do Mundial de Star:
1. Robert Stanjek e Kleen Frithjof, ALE, 25 pontos perdidos
2. Diego Negri e Sergio Labertenghi, ITA, 27 pp
3. Eivind Melleby e Bruno Prada, NOR/BRA, 27 pp
4. Augie Diaz e Arnis Baltins, USA, 30 pp
5. Marcelo Fuchs e Ronie Seifert, BRA, 40 pp
19. Lars Grael e Samuel Gonçalves, BRA, 102 pp