Clínicas da CBVela e COB no VDS reforçam treinamento para as classes 470, Laser e Nacra17

O aprimoramento técnico e a preparação para competições internacionais são os objetivos das clínicas que estão sendo realizadas durante essa semana no Veleiros do Sul, promovidas pela Confederação Brasileira de Vela e Comitê Olímpico do Brasil com os seus técnicos de vela. Na classe 470 quatro duplas são treinadas pelo espanhol Inigo Fernandez, Eneco. Ele tem feito trabalho na água e conversas com os atletas.

“Nesse primeiro momento o objetivo é formar um grupo que incorpore gente experiente, como a Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, que estão retornando, com os mais jovens. Precisamos melhorar a disparidade técnica para formarmos um grupo equilibrado e que tenha resultados satisfatórios”, disse Eneco.  Os treinos em dois turnos no Guaíba são dedicados ao controle do barco e manobras.

“Mais adiante iremos ampliar os treinos de vela, velocidade, entre outras coisas. Na Copa Brasil em dezembro em Ilhabela irei fazer uma análise do time.  O Veleiros do Sul tornou-se um núcleo da classe 470 no país e isso é importante por concentrar os velejadores aqui. Pois só conseguiremos evoluir se trabalharmos com todos juntos da flotilha ”.
 

Clínicas CBVela - COB

Tiago Quevedo, campeão do primeiro Brasileiro Interclubes da Juventude na classe Laser, realizado na semana passada em Porto Alegre, está na clínica com o técnico carioca Alexandre Saldanha, o Espanto.

“O objetivo do trabalhar com o Tiago é o Mundial da Juventude da Federação Internacional em Sanya, China, em dezembro deste ano. Quis vir ao VDS conhecer melhor o Tiago e como o Mundial está próximo, nos treinos não mudamos nada do que ele já sabia, apenas aprimoramos. Nós identificamos nele um grande potencial para a vela de alto rendimento”.

O técnico da classe Nacra 17, Bruno Di Bernardi está acompanhando a transição do catamarã antigo para o de foil que chegou recentemente para a dupla Samuel Albrecht e Bruna Martinelli. O barco foi montado e nesta quinta-feira eles velejaram no Guaíba para os primeiros testes.

“Os dois são praticamente os mesmos catamarãs, mas é um recomeço porque precisarão aprender a ‘voar’ com os foils, ter o domínio do barco para depois começarmos as regulagens. Em virtude disso a Copa Brasil em Ilhabela não será seletiva porque não teria sentido fazer com um barco que não será usado em Tóquio 2020”, comentou Bruno.              

No Veleiros do Sul também acompanharam as clínicas o coordenador técnico da Equipe da CBVela, Torben Grael, o diretor Executivo Daniel Santiago e a gestora de Alto Rendimento do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Cristina Gil.

VELA DE BASE

No fim de semana passado ocorreram no Veleiros do Sul clínicas da Vela Jovem e classe Optimist, com a participação de competiodres que vieram para o Sul-Brasileiro de OP, de vários estados, Argentina e Uruguai.