André Streppel é o novo diretor da Escola de Vela Minuano

O empresário e velejador André Streppel, o Bizu, é o novo diretor da Escola de Vela Minuano. Ele assumiu o cargo no lugar de Eduardo Scheidegger Jr. Com um currículo bem-sucedido tanto na vela como na vida profissional, André quer aprimorar a visão de formação dos alunos na escola que hoje já abrange vários aspectos do aprendizado das crianças.

“Pessoalmente é um desafio novo, pois o objetivo não é alto-rendimento. O trabalho é muito mais pedagógico. Precisamos formar alunos que gostem da cultura da vela, do nosso clube e principalmente do Guaíba”. 

André,36, conhece bem a escola de vela. Em 1989, aos 8 anos, foi aluno e em seguida ingressou na flotilha Minuano de Optimist. Ao atingir a idade limite, ele trocou de classe foi para a Laser, na qual conquistou muitos títulos. Em 2001 foi vice-campeão mundial de Laser Radial, na Espanha, além de títulos brasileiro e sul-americano.

Na Laser Standard foi membro da Equipe Permanente de Vela Olímpica (EPVO) em 2005 e representou o Brasil nas principais competições da vela internacional.  Mais tarde ele foi técnico da flotilha de OP do Veleiros por dois anos. André também passou pela classe Oceano.

“Temos uma estrutura fantástica, professores comprometidos, um ambiente seguro e um clube lindo. Ou seja, nosso contexto é excelente e tem tudo para dar certo”.

Sua trajetória na vela desde cedo lhe proporcionou um aprendizado intenso para sua vida pessoal que o levou a escrever o livro “Uma vida de futuro” em 2004, em que relata como o esporte da vela ajudou na sua formação, por meio de relatos de competições, amizades e viagens pelos 14 países que visitou na época.

“Inicialmente o foco da minha gestão será trabalhar no desenvolvimento da equipe de professores, pois eles são as peças-chave da qualidade da escola. Vejo que os cursos de vela adulta devem seguir um modelo mais tradicional de ensino. Já os cursos para as crianças temos que estar constantemente criando novidades para manter o interesse. As crianças de hoje não têm a mesma dinâmica das crianças do século passado. Ainda assim, os valores pessoais devem ser os mesmos. É um desafio para quem ensina e o engajamento dos pais é fundamental”, complementa Bizu.