Aula de abertura na EVM foi alegre e de interação entre as crianças
A Escola de Vela Minuano realizou neste fim de semana a sua Aula Inaugural do semestre para recepcionar os alunos e também convidados que vieram conhecer o esporte da vela. A aula descontraída serviu de interação entre as crianças que já velejam e aquelas que pela primeira vez experimentaram a sensação de navegar num barco a vela.
Na abertura do “Aulão da EVM” realizada no sábado, o comodoro Eduardo Ribas deu um panorama geral para os pais sobre o significado de velejar, a contribuição deste esporte no desenvolvimento físico e mental dos jovens e ainda a orientação para a vida deles. Em seguida foi a vez do vice-comodoro de Esportivo Diego Quevedo explicar o funcionamento dos níveis de ensino da vela, desde o aprendizado até a competição, ou apenas como lazer. Eles também agradeceram o apoio da Sul Náutica para a EVM.
Os professores da EVM também falaram com os pais e as crianças. O time de experientes instrutores de vela formado por Mauro Ferreira, Marcelino Rodrigues, Isaak Radin, Mariana Gliesch e o novo mais novo membro Ramon Tarragô, fez uma breve palestra para os alunos e visitantes e depois seguiram para água. A turma foi dividida para velejar em barcos da classe Optimist, que saíram em duplas, e ainda em Day Sailer e da classe Oceano, Ranger 22.
O domingo de sol e vento de intensidade média, contrariando as previsões meteorológicas, proporcionou não só a continuidade da aula inaugural, mas também permitiu que as algumas crianças que não puderam vir no dia anterior aproveitassem para velejar. O total de participação foi de 45 crianças.
Dessa vez as meninas superaram os meninos no número de participantes da Aula Inaugural. A sensação de velejar foi “muito legal” para Carolina F. Schmitt , de 10 anos, que por ter participado de uma das Colônias de Férias da EVM já conhecia alguma coisa da vela. “Dessa vez ajudei a montar por completo um Optimist e foi muito gostoso velejar”. Já para Izadora Almeida Diniz, 10 anos, foi tudo novidade. “ Andei naqueles barquinhos (Optimist) - como é mesmo nome? - e fiquei um pouco com medo por causa das ondas, mas depois passou, fui também nos maiores, o Mãe d’água, onde fizemos uma dancinha e no Vira Mexe (Ranger 22). É muito bom sentir o vento rosto e andar na água. Eu também aprendi a fazer nós e gostei muito disso. Quero continuar”.
Neste mês um evento social marcou os 40 anos da Escola de Vela Minuano. Durante todo esse tempo, o ensino da vela sempre foi conduzido por pessoas capacitadas tecnicamente e a sua estrutura está entre as melhores do país. Atualmente a EVM está implantando um programa de segurança de padrão internacional, aplicado nos principais centros de vela no mundo.