VDS recebe os barcos da classe Olímpica Elliott 6M
Seis barcos da classe olímpica Elliott 6M chegaram nesta sexta-feira pela manhã no Veleiros do Sul. Eles foram descarregados dos containeres e já começaram a ser montados. Os barcos Elliott são destinados às competições de match race feminino e farão parte dos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. Atualmente há 80 barcos no mundo e quase 10% da flotilha está no Veleiros do Sul, que também tornou-se o primeiro clube sul-americano a contar com esta classe olímpica.
Os barcos foram adquiridos do estaleiro neozelandês Elliott Marine ao valor de R$ 102 mil cada unidade, através da Lei de Incentivo ao Esporte. O Projeto incentivado do VDS contou com a parceria do Ministério do Esporte e das empresas Bradesco e Unifertil. O Veleiros do Sul abriga atualmente um Núcleo de Vela de Alto Rendimento, homologado pela Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM), que nas suas atribuições estão os treinamentos de velejadores da Equipe Permanente de Vela Olímpica brasileira, das tripulações Pan-americanas e de Vela Jovem.
Pela parceria firmada entre o VDS e a CBVM os barcos Elliott ficarão a disposição das equipes femininas envolvidas no desenvolvimento e aperfeiçoamento de match race,
Desenhado pelo neozelandês Greg Elliott, o Elliott
O Núcleo de Vela do VDS possui uma estrutura com barcos, velas e material de apoio, e academia de ginástica, além de promover clínicas de treinamentos com técnicos e velejadores olímpicos. O Clube fez investimentos nesta área com recursos provenientes da Lei de Incentivo ao Esporte, aprovados pelo Ministério do Esporte.
A lei permite que patrocínios e doações para a realização de projetos desportivos sejam descontados do imposto de renda de pessoa física e jurídica. O VDS teve mais dois projetos incentivados aprovados no final de 2010 junto ao Ministério do Esporte e que já conta com importantes parceiros na captação de valores, como o Grupo Randon. Marcopolo S.A. Banrisul e pessoas fisicas.
Os barcos Elliott 6M
Desenhado pelo neozelandês Greg Elliott, o Elliott
Ao ser escolhido para um barco olímpico feminino em 2008 teve algumas alterações no seu equipamento original, como a área vélica reduzida para melhor velejar em uma maior faixa de condições de vento e com peso máximo da tripulação de
Desde que foi lançado em 2000, o Elliott 6 servia como barco de treino para jovens velejadores da Flotilha Real Neozelandesa, substituindo o velho Elliott 5.9 de mais de 20 anos atrás.
O mais significativo entre os designers neozelandeses, ele superou os Ynglings como o barco usado pelas flotilhas femininas para treinamento olímpico. Acabou por substituí-lo totalmente quando foi adotado pela ISAF para o match race após os Jogos de Pequim.
Segundo Greg Elliott a concepção do Elliott foi de um barco com maior abrangência nas competições. "Quando comecei a desenvolver o projeto, eu pensei em fazer um barco diferente, como um baralho para jogar diferentes jogos".
Ele acreditava que o seu barco de dez anos atrás poderia originar uma nova classe, semelhante à simplicidade de um dingue, mas mais técnico que o Yngling.
Na Olimpíada o Elliott 6M vai navegar com uma tripulação de três mulheres, cada uma pesando em torno de
Os barcos têm mastro e retrancas de fibra de carbono e área vélica levemente menor que o modelo original, favorecendo a navegação com ventos acima de 25 nós. Tem quilha removível para poder ser facilmente transportado. O convés tem bordas mais elevadas para que a tripulação tenha mobilidade no caso de vento muito forte ou inclinação acentuada, o que é fundamental para a velocidade do barco. O calado é de 1m66cm, com comprimento de