Equipe do VDS começa treinamento para o Match Race Brasil

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Velejadores do Clube já estão treinando para a edição que irá comemorar os 10 anos do Match Race Brasil

Com assessoria do MRB

O Veleiros do Sul estará presente no Match Race Brasil, tradicional competição barco contra barco, que chega à décima edição em 2012. A equipe que representará o Clube, sob a liderança de Samuel Albrecht, é formada por Alexandre Mueller, Gustavo Thiesen, Frederico Sidou, André Gick, Alexandre Rimoli, Geison Mendes e Ana Barbachan. Em 2011 o VDS ficou em quarto lugar, entre 12 equipes, e teve uma campanha elogiada pelos concorrentes.

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As principais equipes e velejadores consagrados do Brasil disputam as regatas na Baía de Guanabara entre os dias 9 e 11 de novembro. Mais uma vez, o Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ) será o anfitrião das provas com veleiros iguais para todos os participantes da classe Beneteau First 40.7. O evento que começou há 10 anos contribuiu para o crescimento da vela nacional, para o profissionalismo do esporte e atraiu patrocínios, além de preparar os atletas do País para a Volvo Ocean Race.

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Os times são formados pelo capitão e mais sete tripulantes. A única exigência é a presença de uma mulher no barco. O valor total da premiação será de R$ 75 mil. A equipe vencedora levará R$ 23 mil em dinheiro, além de ficar com a posse do exclusivo troféu Roger Wright.

Em 2011, o Match Race Brasil conheceu um novo campeão: a Marinha do Brasil (RJ), comandada por Henrique Haddad, de apenas 25 anos. A equipe do jovem velejador bateu o time da Marina da Glória (RJ), do experiente Alan Adler. O vencedor da edição deste ano também leva o troféu Roger Wright para o clube. A equipe das Forças Armadas, que se preparava para os Jogos Mundiais Militares, terminou a competição barco contra barco com 100% de aproveitamento.

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Alan Adler não tem dúvida em afirmar que a competição mudou a vela nacional. O campeão mundial de Star, CEO da IMX e um dos pais do Match Race no Brasil, relata que antes de 2003, a modalidade estava longe de ser auto-sustentável, apesar dos resultados olímpicos, que até hoje são acima da média. "Com a chegada do evento, o sonho de muitos atletas de tornou realidade: novas táticas de regata, mais profissionalismo e, em 2005, a cereja do bolo chamada Brasil 1, barco 100% nacional na Regata Volta ao Mundo, a Volvo Ocean Race." A modalidade é disputada próxima à orla para que o público tenha mais interação com a disputa. São regatas curtas, em torno de 20 minutos, entre as boias e quem cruzar na frente é o vencedor.