Sinalização das hidrovias será terceirizada

Fonte: SPH

A diretoria executiva da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), decidiu terceirizar os serviços de sinalização e balizamento nos canais de acesso ao Porto de Porto Alegre. A decisão foi tomada em razão da precariedade em que se encontra a atual estrutura que presta o serviço. O equipamento existente já não consegue manter o mínimo exigido pela Marinha do Brasil. A embarcação utilizada hoje para a instalação de bóias e sinalizadores tem cerca de 100 anos e não teria mais estrutura para atender a demanda exigida.

 

O Superintendente de Portos e Hidrovias, Vanderlan Vasconselos, explicou que o navio Balizador Benjamin Constant não tem mais condições para suprir as necessidades que a sinalização das hidrovias precisa. A capacidade da embarcação, segundo ele está superada. "O navio não dá mais conta do trabalho de manutenção das novas sinalizações. Além disso, o serviço precisa ser realizado com uma agilidade que nossa estrutura não dispõe", afirma.

Com a terceirização, a SPH irá colocar em dia a sinalização das hidrovias, em especial a que liga Porto Alegre a Rio Grande. "Vamos deixar o equipamento que temos para atender situações específicas, pontuais e emergenciais, assim ficaremos assistidos de uma forma mais eficiente", disse.

READEQUAÇÃO

A SPH já estabeleceu a meta para os três primeiros meses do ano de 2012. O Superintendente Vanderlan Vasconselos informou que irá encaminhar contratação de estudo para projeto de readequação  dos canais, bacias, fundeio, sinalização nautica da bacia de evolução e dos canais de acesso ao Porto organizado de Porto Alegre, conforme as normas tecnicas em vigor. Esta norma estabelece os requisitos básicos de projeto de canais de acesso, viabilidade portuária e de navegabilidade para análise preliminar em simuladores. "Queremos que as hidrovias gauchas tenham este planejamento atualizado. Não é possível que o RS, estado com um dos maiores potenciais hidroviários do Brasil, e precisa estar em dia com as normas exigidas pela Marinha do Brasil. O polo naval e a indústria oceânica que sonhamos precisa desta garantia de segurança", disse.