Fernanda Oliveira e Ana Barbachan seguem com bom desempenho no Mundial de 470
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Após um início difícil, o Mundial de 470 teve um dia de bons ventos nesta segunda-feira. Melhor para a dupla brasileira Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, que está usando a competição de Barcelona, na Espanha, como parte da preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, em julho. As gaúchas seguem velejando sempre entre as dez melhores de sua flotilha e ocupam a 12ª posição da classificação geral do Mundial. No masculino, Fábio Pillar e Gustavo Thiesen são os melhores do País, com o 66º lugar.
A organização conseguiu realizar três regatas nesta segunda-feira. Fernanda e Ana marcaram um sexto, um sétimo e um décimo lugares. Somando ao décimo do primeiro dia, as gaúchas somam 33 pontos perdidos, ocupando a 12ª posição na classificação geral. A outra dupla brasileira na competição, Martine Grael e Isabel Swan, está em 15º, com 36 pontos.
"Foi um dia bem cansativo, como já imaginávamos. Cometemos alguns erros que nos fizeram perder alguns pontos, mas amanhã (terça) vamos tentar corrigi-los e continuar seguindo nosso planejamento. Nesse Mundial testaremos materiais e daremos ênfase em alguns pontos na parte técnica. Não temos grande expectativa nem preocupação com os resultados. Precisamos concluir informações sobre nossos equipamentos para alcançarmos nossos objetivos", explica Fernanda, que ocupa a décima colocação no ranking mundial da classe.
Briga olímpica deve ser na Flotilha Prata
Se no feminino o Brasil vai bem, no masculino os gaúchos Fábio Pillar e Gustavo Thiesen tiveram um dia complicado. A dupla da Equipe Brasileira de Vela acabou desclassificada das duas primeiras regatas do dia e caiu para a 66ª posição, com 87 pontos perdidos. Os outros brasileiros na disputa, Henrique Haddad e Nicolas Castro estão na 75ª posição, com 92 pontos.
Apesar das dificuldades, os brasileiros seguem com chance de classificação para os Jogos Olímpicos de Londres. Segundo as projeções de Fábio Pillar, três das sete vagas olímpicas em jogo no Mundial de Barcelona devem ser definidas na Flotilha Prata, para a qual os brasileiros ainda podem se classificar - as outras quatro vagas devem ficar com os classificados para a Flotilha Ouro.
"As bandeiras pretas (que sinalizam a desclassificação) foram uma pena. Nós largamos escapados, chegamos em nono lugar na primeira e oitavo na segunda, mas esses resultados acabaram não valendo. Como tivemos um oitavo lugar na terceira regata do dia, teríamos grandes chances de classificação para a Flotilha Ouro. Mesmo assim, ainda acreditamos que a classificação é possível. Três vagas devem ficar para a Flotilha Prata e vamos lutar para ficar com uma delas", diz Fábio, lembrando que a fase de classificação do Mundial, que define a classificação para as três flotilhas da fase final, termina nesta terça-feira.
Jorginho Zarif é o melhor jovem na Gold Cup
Na Inglaterra, o brasileiro Jorginho Zarif, o mais jovem da Equipe Brasileira de Vela com 19 anos, é o melhor jovem da Gold Cup, equivalente ao Mundial da classe Finn. Ele está em 30º lugar após quatro regatas, com 122 pontos perdidos. A liderança é do bicampeão olímpico Bem Ainslie, com 8 pontos.
O torneio faz parte da preparação de Jorginho para os Jogos Olímpicos de Londres. Na semana passada, contra boa parte dos adversários do Mundial, e no mesmo local, ele terminou o Campeonato Inglês da classe Finn no nono lugar.