Iate Clube Santa Catarina promoveu clínica para novos velejadores
Fonte: Mar Aberto
O Iate Clube Santa Catarina - Veleiros da Ilha (ICSC-VI) concluiu neste domingo, dia 10 de junho, sua primeira clínica de vela. O projeto tem como objetivo preparar novos velejadores para sua iniciação em competições oficiais. Os novos "Bruno Fontes e Maria Cristina Boabaid" , de oito a 14 anos, pertencem ao projeto social Talentos Olímpicos, do ICSC-VI, que atende crianças de escolas públicas e da escola de vela do clube.
O professor Mário Urban, popular Marú, responsável pela clínica, classificou os trabalhos de maneira muito positiva e produtiva. Foram quatro dias onde pudemos avaliar, treinar, orientar e promover um crescimento muito legal nas crianças - afirmou Marú, que contou com o apoio dos professores do ICSC-VI João Luiz Rebello, Alex Ramos Veeren e Diego Montautti.
Para a realização da Clínica, o ICSC-VI montou uma estrutura, com quatro professores, 10 barcos Optmists, boias, coletes, além de três botes de apoio e alimentação. Na quinta-feira, dia 7, primeiro dia da Clínica, foi realizada uma avaliação técnica nas crianças, além de ensinamentos sobre manutenção de barcos e velas. Também houve um trabalho na água e as crianças enfrentaram fortes ventos além de um frio intenso, já encarando logo no início das difíceis condições para a prática do esporte nesta época do ano.
No segundo dia da clínica, os professores trabalharam posicionamento no barco, noções de contravento e de popa. No sábado aconteceu a simulação de uma regata com três boias, além de treinos de largadas. No domingo, como o vento não apareceu, foi realizado um reforço teórico para os alunos se familiarizarem com as bandeiras de uma regata, regras gerais, além de estudos sobre percurso e sinalizações.
Todas as crianças receberam um certificado de participação e alegaram estar preparadas e confiantes para enfrentar sua primeira regata, que deve acontecer em Agosto. Vitória Raabe, de 8 anos, disse que “o mais legal foi fazer o percurso da regata e o mais difícil foi ficar alinhada em uma linha imaginária para a largada”. Rafael Nascimento, 11 anos, afirma que agora aprendeu a velejar e que "cambar" foi o manobra mais difícil de aprender. Para Maria Luíza da Silva, também de 11 anos, o mais difícil foi fazer o jaib.
De acordo com Marú, estas dificuldades distintas são normais, pois cada atleta têm aptidões diferentes. O projeto tem apoio e patrocínio do governo do Estado, através da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte.