Seu Tatá deixou o VDS neste sábado rumo a Ilhabela

O veleiro Seu Tatá partiu do Veleiros do Sul neste sábado rumo à São Paulo. A tripulação sob o comando de Robert Swan levará para Santos o Delta 45, do Iate Clube do Rio de Janeiro. Mas o seu destino final será Ilhabela, onde disputará a 39ª edição da Rolex Ilhabela Sailing Week na classe ORC Club. Como o prazo está apertado eles não pretendem parar em Rio Grande.

seutata

O Seu Tatá passou por vários ajustes em Porto Alegre. O barco recebeu novo motor, teve a quilha trocada, entre outras mudanças. “O Delta 45 é um projeto muito bom e veleja bem, mas queríamos melhor o rating. Ele está dimensionado para regatas, por isso conta até com mastro de carbono”, conta Robert. Depois de Ilhabela o barco participará da Regata Recife – Fernando de Noronha.


Rolex Ilhabela Sailing Week

Com ZDL comunicação

A 39ª edição da Rolex Ilhabela Sailing Week terá 150 barcos e quase um terço dos veleiros são da ORC, a classe dos “barcos grandes”. Em momento especial, com a participação de nomes de peso da vela de oceano, a classe contará com 40 embarcações no evento que será disputado de 7 a 14 de julho, no Yacht Club de Ilhabela (YCI), litoral norte paulista. Outras classes estarão na raia, como as one-design S40, HPE e C30 e as que precisam de fórmula para calcular o vencedor, como RGS, além da própria ORC.

"A ORC tem uma regra que permite a tripulação mostre seu potencial tirando o máximo do barco e o projetista tem espaço para otimizar o trabalho e não está preso ao desenho. Nos veleiros de classe única, os desenhos podem ficar obsoletos. O rating é importante, pois permite que os modelos mais antigos corram com os modernos", pondera Ernesto Breda, que comandará o Tomgape.


A categoria terá a disputa do geral, onde o Tomgape, antigo Touché, venceu as duas últimas edições, e também as subdivisões 500, 600, 650 e 700. O objetivo da flotilha será tirar a hegemonia dos atuais campeões "A ORC está bombando no mundo inteiro e o Brasil precisa ter tripulações preparadas. Por isso estamos aqui para fazer valer a importância da classe. Os adversários estão cada vez mais complicados de se bater. Não podemos errar", relata Ernesto Breda, que recebeu a honra de Sergio Cardoso de comandar a embarcação.


Outro supercampeão que estará na briga em 2012 será o Asa Alumínio."O veleiro faz parte da história da vela oceânica nacional. Nosso time compete desde 1988 e conquistou títulos importantes no País. Hoje muita coisa mudou para melhor e os time estão treinando e investindo mais. Isso é fundamental para a classe", completa Mário Martinez. O barco já teve nomes de peso como os irmãos Torben e Lars Grael, Maurício Santa Cruz e Eduardo Penido.


O destaque entre os estrangeiros será o Mad Max, da Argentina. Em 2011, a equipe terminou a ORC 600 em segundo lugar. Dessa vez, os hermanos querem vencer a categoria, inclusive ser o Fita Azul, aquele que chega em primeiro no Yacht Club de Ilhabela na Regata Eldorado Alcatrazes por Boreste.


"Vamos disputar o título e representar as cores da Argentina. O Brasil sabe fazer uma competição de alto nível e a vela tem crescido com apoio dos organizadores e patrocinadores. Além disso, as classes one design e as que precisam de rating têm espaço. Nossa modalidade tem sorte por essa diversidade°, revela o comandante do Mad Max, Julian Somodi.