Florianópolis é promessa de crescimento no mercado de barcos e iates

16 Outubro 2012

Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Florianópolis é a capital brasileira com o maior número de ricos. A classe A é representada por 27,7% da população, e a classe A/B corresponde a 41,6% dos habitantes da cidade catarinense.

Além da localização geográfica, propícia para navegação, este cenário econômico favorece o mercado náutico. Segundo Mané Ferrari, presidente da Associação Catarinense de Marinas, Garagens Náuticas e Afins (ACATMAR), ter uma embarcação é desejo de muitas pessoas na cidade, tornou-se um apetrecho familiar. Os custos com compra, manutenção e revisão são baixos, o que leva a conclusão de que o número de barcos e iates seria bem maior se existissem mais marinas – uma das maiores queixas da região.

Segundo Márcio Dottori, diretor técnico do Boat Show, o Brasil possui hoje cerca de 700 mil barcos de lazer – média de um barco para cada 277 habitantes. Na França, a relação é de um para cada 63. Nos Estados Unidos, um para cada 23. E na Suécia, a média é de um barco para cada sete habitantes. Para Márcio, até 2020 o número de embarcações irá dobrar, mudando a relação brasileira em 1/135.

O mercado de luxo de Florianópolis é um dos que mais cresce, aumentando as expectativas de crescimento do mercado de barcos e iates, que hoje movimenta US$ 800 milhões por ano.