Versatilidade das equipes é colocada à prova na Copa Suzuki Jimny
Fonte: ZDL
As equipes que participaram da abertura da última etapa da Copa Suzuki Jimny de Vela Oceânica mostraram versatilidade nas regatas disputadas neste fim de semana em Ilhabela. A organização fez dois tipos de provas: longa de percurso no sábado (24) e curta, entre boias, no domingo (25). O teste de fôlego começou cedo e terminou tarde com Volta a Ilhabela - Sir Peter Blake 2012. Para alguns casos, o percurso de 50 milhas náuticas (92 quilômetros) durou mais de 12 horas. No dia seguinte, as tripulações voltaram a correr no estilo barla-sota, quando a habilidade para fazer as manobras nas boias é determinante.
"Os barcos tem performance e cada vez estão mais equipados e preparados para as regatas. Mas vale destacar o esforço das tripulações. Todas muito bem treinadas e adaptadas às mais diferentes condições de prova. Neste fim de semana, muitos tiveram uma rotina de velejador de longas travessias, ou seja, dormindo tarde, acordando cedo, preparando o veleiro e consultando meteorologia a todo momento. Tudo em busca do resultado", explicou Cuca Sodré, que chefia a Comissão de Regatas da Copa Suzuki Jimny.
Com ventos na direção sul e variação de 12 a 14 nós de velocidade, a classe HPE disputou duas regatas no domingo, enquanto as demais fizeram apenas uma. Algumas equipes como TNT Loyal (Marcelo Massa), da classe C30 e que mediu também na ORC, e o HPE Relaxa Next Caixa (Roberto Mangabeira) conseguiram sair invictos do fim de semana. Prêmio para quem administrou os dois tipos de percurso.
Na classe RGS, o melhor aproveitamento na subdivisão A foi do Fram (Felipe Aidar) com um segundo e um terceiro lugares. Na B, o Nomad (Mauro Dotori) venceu a do sábado e ficou em terceiro no domingo e na C, o YDPY (Marco Aleixo) teve 100% de aproveitamento. Na Cruiser, o destaque foi o Pirajá (José Rubens Bueno), com dois segundos lugares.
O evento, um dos mais fortes tecnicamente da América Latina, definirá os campeões no próximo fim de semana (1 e 2 de dezembro), no Yacht Club de Ilhabela.
Volta a Ilhabela - Com pouco vento na noite deste sábado (24), no litoral norte paulista, os três barcos que se aproximavam da linha de chegada tiveram de buscar alternativas para não ficar boiando, faltando poucas milhas para o final da Volta a Ilhabela - Sir Peter Blake. Melhor para a equipe do Chroma (Gustavo Crescenzo) que completou o percurso de 50 milhas náuticas (92 quilômetros) em 9h11min05. Na sequência dois barcos cruzaram praticamente juntos, 17 minutos depois: o TNT Loyal (Marcelo Massa) garantiu o segundo lugar sobre o Montecristo SER Glass (Julio Cechetto) por apenas 4 segundos.
A prova é uma das mais aguardadas do calendário, unindo estratégia, persistência e belezas naturais das praias de Ilhabela. Homenageia Sir Peter Blake, lendário navegador da Nova Zelândia falecido em 2001 e que esteve presente na primeira edição da prova, em 2000, com seu veleiro Polar Seamaster no Yacht Club de Ilhabela.
Para os veleiros menores (RGS C e ORC 700), a organização fez uma regata de percurso de 15 milhas (28 quilômetros) e, para os HPE, outro percurso de 23 milhas (42 quilômetros) no Canal de São Sebastião.
Resultados da quarta etapa:
ORC 500 - após duas regatas
1º - TNT Loyal (Marcelo Massa) - 2 pp (1+1)
2º - Barracuda (Humberto Diniz) - 5pp (2+3)
3º - Chroma (Luiz Gustavo de Crescenzo) - 6pp (3+3)
ORC 700 - após duas regatas
1º - Sextante (Thomas Leomil Shaw) - 2 pp (1+1)
C30 - após duas regatas
1º - TNT Loyal (Marcelo Massa) - 2 pp (1+1)
2º - +Realizado (José Apud) - 5 pp (3+2)
3º - Barracuda (Humberto Diniz) - 5pp (2+3)
HPE - após três regatas
1º - Relaxa Next Caixa (Roberto Mangabeira) - 3 pp pontos perdidos (1+1+1)
2º - Ginga (Breno Chvaicer) - 7 pp (2+2+3)
3º - Repeteco (Fernando Haaland) - 10 pp (5+3+2)
RGS-A - após duas regatas
1º - Fram (Felipe Aidar) - 5 pp (2+3)
2º - Jazz (Valéria Ravanni) - 12 (11+1)
3º - MonteCristo SER Glass (Júlio Cechetto) - 12 pp (1+11)
RGS-B - após duas regatas
1º - Nomad (Mauro Dottori) - 4 pp (1+3)
2º - Palmares (José Romariz Filho) - 6 pp (5+1)
3º - Asbar II (Sérgio Keplacz) - 7 pp (5+2)
RGS-C - após duas regatas
1º - YDYPY (Marco Aleixo) - 2 pp (1+1)
2º - Rainha Mix Saúde (Leonardo Pacheco) - 5 pp (3+2)
3º - Ariel (Luis Pimenta) - 5 pp (2+3)
RGS-Cruiser - após duas regatas
1º - Pirajá (José Rubens Bueno) - 2 pp (1+1)
2º - Cocoon (Marcelo Caggiano) - 6 pp (2+4)
3º - Hélio II - Hospital Sírio Libanês (Marcos Lobo) - 8 pp (4+4)